Ministérios da Educação e dos Transportes concentram maior parte do novo bloqueio de gastos

Na última semana, área econômica tinha anunciado bloqueio de R$ 600 milhões para cumprir limite de gastos de 2023. Detalhamento foi publicado no Diário Oficial desta sexta. Os Ministérios da Educação e dos Transportes concentraram a maior parte do novo bloqueio de gastos anunciado pelo governo federal, com uma limitação adicional de recursos de R$ 165 milhões para cada um. Na semana passada, os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Fazenda anunciaram que seria necessário fazer uma limitação adicional de cerca de R$ 600 milhões em gastos no orçamento deste ano. As despesas contingenciadas envolvem investimentos e custeio da máquina pública. O detalhamento, porém, foi divulgado somente nesta sexta-feira (29) por meio de decreto presidencial publicado no "Diário Oficial da União". Nesta nova rodada de contingenciamento, o Ministério da Saúde não teve verbas bloqueadas. Veja os ministérios afetados pelo novo bloqueio Ministério da Educação: bloqueio de R$ 165,7 milhões Ministério dos Transportes: limitação de R$ 165,7 milhões Ministério das Cidades: contingenciamento de R$ 96,5 milhões Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: bloqueio de R$ 28,5 milhões Ministério da Defesa: contingenciamento de R$ 22,1 milhões Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: limitação de R$ 15,5 milhões Governo anuncia bloqueio adicional R$ 600 milhões no orçamento deste ano Valor total bloqueado em 2023 Com esse novo bloqueio de gastos, o valor total de recursos limitado, no orçamento de 2023, subiu para R$ 3,81 bilhões. Antes, já haviam sido feitos dois contingenciamentos de recursos, em maio (R$ 1,7 bilhão) e em julho (R$ 1,5 bilhão) deste ano. Ao considerar o bloqueio total já realizado pelo governo neste ano, os ministérios que mais perderam recursos foram: Ministério dos Transportes: - R$ 984,8 milhões Ministério das Cidades: - R$ 931,8 milhões Ministério da Educação: - R$ 497,7 milhões Ministério da Saúde: - R$ 452 milhões Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: - R$ 262,2 milhões Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: - R$ 184,6 milhões Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima: - R$ 109,7 milhões Os bloqueios de gastos são necessários para atender ao limite existente para ano de 2023 - aprovado no fim do ano passado por meio da chamada PEC da transição e confirmado no arcabouço fiscal (a nova regra para as contas públicas).

Ministérios da Educação e dos Transportes concentram maior parte do novo bloqueio de gastos
Na última semana, área econômica tinha anunciado bloqueio de R$ 600 milhões para cumprir limite de gastos de 2023. Detalhamento foi publicado no Diário Oficial desta sexta. Os Ministérios da Educação e dos Transportes concentraram a maior parte do novo bloqueio de gastos anunciado pelo governo federal, com uma limitação adicional de recursos de R$ 165 milhões para cada um. Na semana passada, os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Fazenda anunciaram que seria necessário fazer uma limitação adicional de cerca de R$ 600 milhões em gastos no orçamento deste ano. As despesas contingenciadas envolvem investimentos e custeio da máquina pública. O detalhamento, porém, foi divulgado somente nesta sexta-feira (29) por meio de decreto presidencial publicado no "Diário Oficial da União". Nesta nova rodada de contingenciamento, o Ministério da Saúde não teve verbas bloqueadas. Veja os ministérios afetados pelo novo bloqueio Ministério da Educação: bloqueio de R$ 165,7 milhões Ministério dos Transportes: limitação de R$ 165,7 milhões Ministério das Cidades: contingenciamento de R$ 96,5 milhões Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: bloqueio de R$ 28,5 milhões Ministério da Defesa: contingenciamento de R$ 22,1 milhões Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: limitação de R$ 15,5 milhões Governo anuncia bloqueio adicional R$ 600 milhões no orçamento deste ano Valor total bloqueado em 2023 Com esse novo bloqueio de gastos, o valor total de recursos limitado, no orçamento de 2023, subiu para R$ 3,81 bilhões. Antes, já haviam sido feitos dois contingenciamentos de recursos, em maio (R$ 1,7 bilhão) e em julho (R$ 1,5 bilhão) deste ano. Ao considerar o bloqueio total já realizado pelo governo neste ano, os ministérios que mais perderam recursos foram: Ministério dos Transportes: - R$ 984,8 milhões Ministério das Cidades: - R$ 931,8 milhões Ministério da Educação: - R$ 497,7 milhões Ministério da Saúde: - R$ 452 milhões Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: - R$ 262,2 milhões Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: - R$ 184,6 milhões Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima: - R$ 109,7 milhões Os bloqueios de gastos são necessários para atender ao limite existente para ano de 2023 - aprovado no fim do ano passado por meio da chamada PEC da transição e confirmado no arcabouço fiscal (a nova regra para as contas públicas).