Dólar opera com volatilidade e Ibovespa sobe, com mercado atento aos sinais da economia americana
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 1,71%, cotada a R$ 5,1530, no maior patamar em mais de seis meses. Já a bolsa de valores brasileira fechou em queda de 1,42%, aos 113.419 pontos. O Ibovespa foi influenciado pelo tombo de diversas ações - os papéis da Magazine Luiza, do Grupo Soma e da construtora MRV chegaram a cair mais de 5% ao longo do dia adobe stock O dólar opera com volatilidade nesta quarta-feira (4), oscilando entre altas e baixas. Investidores seguem repercutindo, com cautela, dados econômicos dos Estados Unidos, que trazem mais sinais sobre o futuro dos juros e da atividade econômica no país. O Ibovespa também opera volátil, acompanhando o mesmo movimento de aversão aos riscos que domina os mercados em nível global, mas impulsionado por uma alta nas ações de bancos. Veja abaixo o dia nos mercados. Dólar Às 16h26, a moeda norte-americana caía 0,10%, cotada a R$ 5,1476. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar fechou em alta de 1,71%, cotado a R$ 5,1530, no maior patamar em seis meses. Com o resultado, a moeda passou a acumular: altas de 2,51% na semana e no mês; queda de 2,37% no ano. Ibovespa Também às 16h26, Ibovespa subia 0,19%, aos 113.631 pontos. No mesmo horário, as ações do Bradesco tinham alta de 2,59%, assim como outras instituições financeiras. Na véspera, o índice fechou em queda de 1,42%, aos 113.419 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: quedas de 2,70% na semana e no mês; alta de 3,36% no ano. LEIA TAMBÉM DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? A expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha a taxa de juros em patamares altos chamou a atenção dos investidores. Isso porque semelhante ao Tesouro Direto no Brasil — onde os produtos de renda fixa são atrelados a taxa Selic — nos Estados Unidos, a lógica é a mesma. Assim, quando os juros estão altos, a rentabilidade dos títulos do tesouro norte-americano (chamados de Treasuries) normalmente rende mais que a renda variável. Na terça-feira (3), as Treasuries de 10 anos dos EUA chegaram a marcar 4,7% - o maior nível desde outubro de 2007. Esses investimentos são conhecidos como os mais seguros no exterior. Esse movimento derrubou o preço da moeda brasileira, já que os investidores venderam os reais que tinham na carteira para comprar dólar e investir no exterior. Vale destacar que os juros nos EUA estão entre 5,25% e 5,50%. E a expectativa do mercado é que o Fed siga nesse patamar dado que sinais de melhora no mercado de trabalho dos EUA apontam para uma maior dificuldade no controle da inflação por parte do Fed — quanto mais emprego, mais dinheiro nas mãos da população e, consequentemente, mais pressão sobre os preços. O Ibovespa, por sua vez, sofre um movimento de correção e opera em leve alta. Isso normalmente acontece quando o índice acumula quedas sequenciais. Na véspera, por exemplo, fechou com desvalorização de 1,42%, aos 113.419 pontos
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 1,71%, cotada a R$ 5,1530, no maior patamar em mais de seis meses. Já a bolsa de valores brasileira fechou em queda de 1,42%, aos 113.419 pontos. O Ibovespa foi influenciado pelo tombo de diversas ações - os papéis da Magazine Luiza, do Grupo Soma e da construtora MRV chegaram a cair mais de 5% ao longo do dia adobe stock O dólar opera com volatilidade nesta quarta-feira (4), oscilando entre altas e baixas. Investidores seguem repercutindo, com cautela, dados econômicos dos Estados Unidos, que trazem mais sinais sobre o futuro dos juros e da atividade econômica no país. O Ibovespa também opera volátil, acompanhando o mesmo movimento de aversão aos riscos que domina os mercados em nível global, mas impulsionado por uma alta nas ações de bancos. Veja abaixo o dia nos mercados. Dólar Às 16h26, a moeda norte-americana caía 0,10%, cotada a R$ 5,1476. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar fechou em alta de 1,71%, cotado a R$ 5,1530, no maior patamar em seis meses. Com o resultado, a moeda passou a acumular: altas de 2,51% na semana e no mês; queda de 2,37% no ano. Ibovespa Também às 16h26, Ibovespa subia 0,19%, aos 113.631 pontos. No mesmo horário, as ações do Bradesco tinham alta de 2,59%, assim como outras instituições financeiras. Na véspera, o índice fechou em queda de 1,42%, aos 113.419 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: quedas de 2,70% na semana e no mês; alta de 3,36% no ano. LEIA TAMBÉM DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? A expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha a taxa de juros em patamares altos chamou a atenção dos investidores. Isso porque semelhante ao Tesouro Direto no Brasil — onde os produtos de renda fixa são atrelados a taxa Selic — nos Estados Unidos, a lógica é a mesma. Assim, quando os juros estão altos, a rentabilidade dos títulos do tesouro norte-americano (chamados de Treasuries) normalmente rende mais que a renda variável. Na terça-feira (3), as Treasuries de 10 anos dos EUA chegaram a marcar 4,7% - o maior nível desde outubro de 2007. Esses investimentos são conhecidos como os mais seguros no exterior. Esse movimento derrubou o preço da moeda brasileira, já que os investidores venderam os reais que tinham na carteira para comprar dólar e investir no exterior. Vale destacar que os juros nos EUA estão entre 5,25% e 5,50%. E a expectativa do mercado é que o Fed siga nesse patamar dado que sinais de melhora no mercado de trabalho dos EUA apontam para uma maior dificuldade no controle da inflação por parte do Fed — quanto mais emprego, mais dinheiro nas mãos da população e, consequentemente, mais pressão sobre os preços. O Ibovespa, por sua vez, sofre um movimento de correção e opera em leve alta. Isso normalmente acontece quando o índice acumula quedas sequenciais. Na véspera, por exemplo, fechou com desvalorização de 1,42%, aos 113.419 pontos