Dólar vai abaixo de R$ 4,90, com investidores repercutindo novo arcabouço fiscal
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,76%, vendida a R$ 4,9401. Dólar abre em baixa Pixabay O dólar opera em leve baixa nesta quarta-feira (23), após a aprovação final do novo arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados, que agora segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No exterior, investidores continuam à espera da divulgação dos resultados da empresa de tecnologia Nvidia e o mercado vive mais um dia positivo. Às 11h05, a moeda norte-americana caía 0,84%, cotada a R$ 4,8988. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar encerrou o pregão com baixa de 0,76%, vendido a R$ 4,9401. Com o resultado, a moeda passou a acumular: alta de 4,47% no mês; quedas de 0,54% na semana e de 6,40% no ano. COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? A aprovação do texto final do novo arcabouço fiscal é o principal destaque do pregão de hoje no Brasil. A proposta já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados e seguiu para votação no Senado Federal, onde o texto também foi aprovado, mas com algumas mudanças. Por conta dessas mudanças, o projeto teve de voltar para a Câmara, onde foi aprovado em uma votação dividida em duas partes, cada uma focada em um ponto diferentes. Na primeira etapa, os deputados votaram e aprovaram, por 379 votos a favor e 64 contra, a isenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o Fundo Constitucional do Distrito Federal de seguir o arcabouço. Ou seja, esses fundos não precisarão estar limitados às novas regras de gastos. Já na segunda parte, os deputados derrubaram, por 423 votos a favor da rejeição e 19 contra, um artigo proposto pelo Senado que permitia ao governo enviar, na proposta de Orçamento de 2024, o valor das despesas considerando a projeção da inflação até o fim do ano. O líder do governo na Câmara, José Guimarães, no entanto, defendeu a retirada do artigo para honrar um acordo com líderes partidários. Na prática, isso abriria um espaço fiscal de até R$ 40 bilhões para o Executivo gastar no próximo ano. Essas despesas, contudo, estariam condicionadas, ou seja, precisariam ser aprovadas pelo Congresso. Agora, o texto segue para sanção presidencial. O mercado recebe positivamente a aprovação do novo arcabouço porque a indefinição sobre os gastos públicos é um dos fatores que mais pesam contra os investimentos no Brasil. Agora, a expectativa é que tudo ocorra de forma mais previsível e guiada pelas novas regras fiscais. Além disso, investidores também aguardam, em nível internacional, a divulgação do balanço corporativo do segundo trimestre da Nvidia, empresa de tecnologia bastante ligada à inteligência artificial. As expectativas são de que a companhia tenha registrado ótimos números no último trimestre, ajudando a impulsionar todo o setor de tecnologia - o que acrescenta bom humor aos mercados e ameniza, pelo menos no curto prazo, parte da aversão aos riscos causadas pelas projeções de que os Estados Unidos possam passar por um período de recessão econômica. De todo modo, a trajetória dos juros americanos também segue no radar, principalmente com a aproximação do Simpósio de Jackson Hole, evento onde as principais autoridades se reúnem para tratar sobre os rumos da maior economia do mundo. Entenda o que faz o dólar subir ou descer
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,76%, vendida a R$ 4,9401. Dólar abre em baixa Pixabay O dólar opera em leve baixa nesta quarta-feira (23), após a aprovação final do novo arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados, que agora segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No exterior, investidores continuam à espera da divulgação dos resultados da empresa de tecnologia Nvidia e o mercado vive mais um dia positivo. Às 11h05, a moeda norte-americana caía 0,84%, cotada a R$ 4,8988. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar encerrou o pregão com baixa de 0,76%, vendido a R$ 4,9401. Com o resultado, a moeda passou a acumular: alta de 4,47% no mês; quedas de 0,54% na semana e de 6,40% no ano. COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? A aprovação do texto final do novo arcabouço fiscal é o principal destaque do pregão de hoje no Brasil. A proposta já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados e seguiu para votação no Senado Federal, onde o texto também foi aprovado, mas com algumas mudanças. Por conta dessas mudanças, o projeto teve de voltar para a Câmara, onde foi aprovado em uma votação dividida em duas partes, cada uma focada em um ponto diferentes. Na primeira etapa, os deputados votaram e aprovaram, por 379 votos a favor e 64 contra, a isenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o Fundo Constitucional do Distrito Federal de seguir o arcabouço. Ou seja, esses fundos não precisarão estar limitados às novas regras de gastos. Já na segunda parte, os deputados derrubaram, por 423 votos a favor da rejeição e 19 contra, um artigo proposto pelo Senado que permitia ao governo enviar, na proposta de Orçamento de 2024, o valor das despesas considerando a projeção da inflação até o fim do ano. O líder do governo na Câmara, José Guimarães, no entanto, defendeu a retirada do artigo para honrar um acordo com líderes partidários. Na prática, isso abriria um espaço fiscal de até R$ 40 bilhões para o Executivo gastar no próximo ano. Essas despesas, contudo, estariam condicionadas, ou seja, precisariam ser aprovadas pelo Congresso. Agora, o texto segue para sanção presidencial. O mercado recebe positivamente a aprovação do novo arcabouço porque a indefinição sobre os gastos públicos é um dos fatores que mais pesam contra os investimentos no Brasil. Agora, a expectativa é que tudo ocorra de forma mais previsível e guiada pelas novas regras fiscais. Além disso, investidores também aguardam, em nível internacional, a divulgação do balanço corporativo do segundo trimestre da Nvidia, empresa de tecnologia bastante ligada à inteligência artificial. As expectativas são de que a companhia tenha registrado ótimos números no último trimestre, ajudando a impulsionar todo o setor de tecnologia - o que acrescenta bom humor aos mercados e ameniza, pelo menos no curto prazo, parte da aversão aos riscos causadas pelas projeções de que os Estados Unidos possam passar por um período de recessão econômica. De todo modo, a trajetória dos juros americanos também segue no radar, principalmente com a aproximação do Simpósio de Jackson Hole, evento onde as principais autoridades se reúnem para tratar sobre os rumos da maior economia do mundo. Entenda o que faz o dólar subir ou descer