Dólar inverte sinal e sobe, mesmo com inflação dos EUA abaixo das expectativas
Na véspera, a moeda norte-americana fechou com um recuo de 0,20%, cotada a R$ 4,8665, no menor fechamento desde junho de 2022. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar inverteu o sinal e passou a subir nesta terça-feira (13), mesmo com inflação dos Estados Unidos abaixo das expectativas de mercado e com investidores aguardando a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que deve ser divulgada na quarta-feira (14). Às 11h10, a moeda norte-americana subia 0,18%, cotada a R$ 4,8751. Na mínima do dia, após os resultados nos EUA, chegou a R$ 4,8480. Veja mais cotações. Na última sexta-feira (9), o dólar teve queda de 0,20%, cotada a R$ 4,8665, renovando o menor patamar em um ano. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de: 4,07% no mês; 7,80% no ano. ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? O mercado começou esta semana em modo de espera por dados de inflação nos Estados Unidos e pela decisão de juros do Fed, que deve ser divulgada nesta quarta-feira (14). Apesar do sentimento mais otimista dos investidores sobre uma possível manutenção dos juros pelo BC norte-americano, as projeções ainda indicam que a autarquia deve subir a taxa básica de juros dos EUA mais uma vez em 0,25 ponto percentual. Ainda pela manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou o índice de preços ao consumidor (CPI) de maio, que veio abaixo das expectativas de mercado. No mês, a alta foi de 0,1%. Em 12 meses, a inflação americana acumula alta de 4%. "Este foi o menor aumento em 12 meses desde o período encerrado em março de 2021", diz o Departamento do Trabalho dos EUA As estimativas eram de alta de 0,2% para o mês e 4,1% para o ano. Em abril, o índice teve alta de 0,4% e chegou a 4,9% na janela de 12 meses. O núcleo da inflação subiu 0,4% em maio, mesmo resultado de abril. A alta acumulada para 12 meses do segmento que exclui alimentação e energia teve alta de 5,3%. Nesta divisão, os números estão em linha com a expectativa de mercado. Ainda nas notícias internacionais, a Opep manteve estável sua previsão de crescimento da demanda global por petróleo em 2023 pelo quarto mês nesta terça-feira. A demanda mundial de petróleo em 2023 aumentará em 2,35 milhões de barris por dia (bpd), ou 2,4%, disse a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em seu relatório mensal. A previsão ficou praticamente inalterada em relação aos 2,33 milhões de bpd do mês passado. O grupo adicionou, contudo, que a economia mundial enfrenta incerteza crescente e crescimento mais lento na segunda metade do ano, em meio à alta inflação contínua, às principais taxas de juros já elevadas e aos mercados de trabalho apertados. "Além disso, ainda não está claro como e quando o conflito geopolítico na Europa Oriental pode ser resolvido", afirmou, referindo-se à Ucrânia. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a produção da indústria brasileira teve recuo em dez dos 15 locais pesquisados em abril, ante março. Dias atrás, o IBGE mostrou que a indústria encolheu 0,6% em abril. Agora, o instituto mostra que as perdas mais intensas foram registradas em Amazonas (-14,2%) e Pernambuco (-5,5%). Já o Rio Grande do Sul (2,2%) apontou o avanço mais elevado. Principal parque industrial do país, São Paulo teve queda de 0,2% da produção em abril, ante março. Os recuos foram mais intensos em Minas Gerais (-3%) e no Rio de Janeiro (-1,8%). Frente a abril de 2022, a produção industrial caiu em 12 dos 18 locais pesquisados. Nessa comparação, a produção industrial nacional caiu 2,7%.
Na véspera, a moeda norte-americana fechou com um recuo de 0,20%, cotada a R$ 4,8665, no menor fechamento desde junho de 2022. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar inverteu o sinal e passou a subir nesta terça-feira (13), mesmo com inflação dos Estados Unidos abaixo das expectativas de mercado e com investidores aguardando a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que deve ser divulgada na quarta-feira (14). Às 11h10, a moeda norte-americana subia 0,18%, cotada a R$ 4,8751. Na mínima do dia, após os resultados nos EUA, chegou a R$ 4,8480. Veja mais cotações. Na última sexta-feira (9), o dólar teve queda de 0,20%, cotada a R$ 4,8665, renovando o menor patamar em um ano. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de: 4,07% no mês; 7,80% no ano. ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? O mercado começou esta semana em modo de espera por dados de inflação nos Estados Unidos e pela decisão de juros do Fed, que deve ser divulgada nesta quarta-feira (14). Apesar do sentimento mais otimista dos investidores sobre uma possível manutenção dos juros pelo BC norte-americano, as projeções ainda indicam que a autarquia deve subir a taxa básica de juros dos EUA mais uma vez em 0,25 ponto percentual. Ainda pela manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou o índice de preços ao consumidor (CPI) de maio, que veio abaixo das expectativas de mercado. No mês, a alta foi de 0,1%. Em 12 meses, a inflação americana acumula alta de 4%. "Este foi o menor aumento em 12 meses desde o período encerrado em março de 2021", diz o Departamento do Trabalho dos EUA As estimativas eram de alta de 0,2% para o mês e 4,1% para o ano. Em abril, o índice teve alta de 0,4% e chegou a 4,9% na janela de 12 meses. O núcleo da inflação subiu 0,4% em maio, mesmo resultado de abril. A alta acumulada para 12 meses do segmento que exclui alimentação e energia teve alta de 5,3%. Nesta divisão, os números estão em linha com a expectativa de mercado. Ainda nas notícias internacionais, a Opep manteve estável sua previsão de crescimento da demanda global por petróleo em 2023 pelo quarto mês nesta terça-feira. A demanda mundial de petróleo em 2023 aumentará em 2,35 milhões de barris por dia (bpd), ou 2,4%, disse a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em seu relatório mensal. A previsão ficou praticamente inalterada em relação aos 2,33 milhões de bpd do mês passado. O grupo adicionou, contudo, que a economia mundial enfrenta incerteza crescente e crescimento mais lento na segunda metade do ano, em meio à alta inflação contínua, às principais taxas de juros já elevadas e aos mercados de trabalho apertados. "Além disso, ainda não está claro como e quando o conflito geopolítico na Europa Oriental pode ser resolvido", afirmou, referindo-se à Ucrânia. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a produção da indústria brasileira teve recuo em dez dos 15 locais pesquisados em abril, ante março. Dias atrás, o IBGE mostrou que a indústria encolheu 0,6% em abril. Agora, o instituto mostra que as perdas mais intensas foram registradas em Amazonas (-14,2%) e Pernambuco (-5,5%). Já o Rio Grande do Sul (2,2%) apontou o avanço mais elevado. Principal parque industrial do país, São Paulo teve queda de 0,2% da produção em abril, ante março. Os recuos foram mais intensos em Minas Gerais (-3%) e no Rio de Janeiro (-1,8%). Frente a abril de 2022, a produção industrial caiu em 12 dos 18 locais pesquisados. Nessa comparação, a produção industrial nacional caiu 2,7%.