Tebet diz que 'estresse' com BC é 'coisa do passado' e projeta juros de até 11,5% no fim do ano
Tebet diz que 'estresse' com BC é 'coisa do passado' e projeta juros de até 11,5% no fim do ano
Banco Central cortou Selic em 0,5 ponto percentual neste mês, de 13,75% para 13,25%, e indicou que ritmo será mantido. Governo pressiona por redução do juro básico. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira (15) que o "estresse" com o Banco Central é "coisa do passado". Ela participou de evento da XP.
"Estresse com Banco Central é coisa do passado. O Brasil pode chegar a juros de 11,75% ao final do ano, quem sabe 11,5% [ao ano]", declarou a ministra.
No começo de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa Selic de 13,75% para 13,25% ao ano.
Esse foi o primeiro corte da taxa básica de juros em três anos, que aconteceu após melhora na inflação nos últimos meses e, também, em meio a críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A última queda havia acontecido em agosto de 2020, em meio à fase mais aguda da pandemia de Covid-19, quando a taxa Selic caiu de 2,5% para 2% ao ano.
No comunicado, o Copom disse ainda que, nas próximas reuniões, pode continuar fazendo na Selic "redução da mesma magnitude" desta quarta-feira. Ou seja, cortes de 0,5 ponto percentual.
"Em se confirmando o cenário esperado [de desinflação e ancoragem das expectativas em torno da meta de inflação], os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário", informou o BC.
Banco Central reduz taxa básica de juros em 0,5%
Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem e no objetivo, em 12 meses, para o início de 2025.
Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.
O Banco Central tem dito que, por conta da redução dos combustíveis no fim do ano passado, fator que não será repetido em igual período neste ano, a inflação oficial "vai ter um movimento de alta em doze meses daqui até o fim do ano".
Além disso, a Petrobras também anunciou reajuste dos combustíveis nesta terça-feira. O litro da gasolina terá uma alta de R$ 0,41, chegando a R$ 2,93, enquanto o litro do diesel vai subir R$ 0,78, passando a R$ 3,80.
Banco Central cortou Selic em 0,5 ponto percentual neste mês, de 13,75% para 13,25%, e indicou que ritmo será mantido. Governo pressiona por redução do juro básico. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira (15) que o "estresse" com o Banco Central é "coisa do passado". Ela participou de evento da XP.
"Estresse com Banco Central é coisa do passado. O Brasil pode chegar a juros de 11,75% ao final do ano, quem sabe 11,5% [ao ano]", declarou a ministra.
No começo de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa Selic de 13,75% para 13,25% ao ano.
Esse foi o primeiro corte da taxa básica de juros em três anos, que aconteceu após melhora na inflação nos últimos meses e, também, em meio a críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A última queda havia acontecido em agosto de 2020, em meio à fase mais aguda da pandemia de Covid-19, quando a taxa Selic caiu de 2,5% para 2% ao ano.
No comunicado, o Copom disse ainda que, nas próximas reuniões, pode continuar fazendo na Selic "redução da mesma magnitude" desta quarta-feira. Ou seja, cortes de 0,5 ponto percentual.
"Em se confirmando o cenário esperado [de desinflação e ancoragem das expectativas em torno da meta de inflação], os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário", informou o BC.
Banco Central reduz taxa básica de juros em 0,5%
Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem e no objetivo, em 12 meses, para o início de 2025.
Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.
O Banco Central tem dito que, por conta da redução dos combustíveis no fim do ano passado, fator que não será repetido em igual período neste ano, a inflação oficial "vai ter um movimento de alta em doze meses daqui até o fim do ano".
Além disso, a Petrobras também anunciou reajuste dos combustíveis nesta terça-feira. O litro da gasolina terá uma alta de R$ 0,41, chegando a R$ 2,93, enquanto o litro do diesel vai subir R$ 0,78, passando a R$ 3,80.