"Não haverá fechamento de unidades", diz Camilo Santana sobre escolas cívico-militares

O governo federal decidiu encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim). Criado em 2019, o programa permitia a transformação de escolas públicas para o modelo cívico-militar. Ministro da Educação Camilo Santana Fátima Meira/Estadão Conteúdo O ministro da Educação, Camilo Santana, usou as redes sociais nesta quinta-feira (13) para dizer que "não haverá fechamento" das escolas cívico-militares. O governo federal decidiu encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim). A decisão foi informada aos secretários de Educação de todo o País por meio de um ofício, revelado pelo Estadão e obtido pelo g1. Veja a publicação do ministro abaixo: Publicação do ministro da Educação Reprodução/Twitter A fala do ministro acontece após estados e municípios anunciarem o que será feito com as unidades cívico-militares. ACRE: Fim do programa não deve afetar unidades do estado ALAGOAS: Escolas devem ser afetadas pela extinção do programa AMAZONAS: Secretaria estadual analisa a decisão que impacta sete escolas BAHIA: Única escola do modelo será mantida com recursos de Feira de Santana DISTRITO FEDERAL: Escolas militarizadas não seguem programa e serão mantidas ESPÍRITO SANTO: Escolas vão passar para administrações municipais MINAS GERAIS: Estado analisa futuro da gestão de 17 escolas MATO GROSSO DO SUL: Estado vai manter escolas cívico-militares; municípios avaliam MATO GROSSO: Seduc-MT diz que irá manter escola cívico-militar PARAÍBA: Municípios vão decidir se escolas continuam ou não no formato PARANÁ: 12 escolas serão migradas para o modelo estadual cívico-militar, que já tem 194 escolas PERNAMBUCO: Rede estadual não aderiu ao programa, mas 3 escolas municipais aderiram PIAUÍ: Municípios mantêm escolas cívico-militares após fim de programa federal RIO DE JANEIRO: Estado e município vão manter unidades cívico-militares RIO GRANDE DO NORTE: Cinco escolas cívico-militares do RN serão afetadas SÃO PAULO: Tarcísio diz que vai criar programa próprio e ampliar unidades em SP TOCANTINS: Estado vai estudar novo formato para as escolas O programa Criado em setembro de 2019, o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares começou a ser posto em prática no ano seguinte. Foi proposto com o objetivo de diminuir a evasão escolar e inibir casos de violência escolar a partir da disciplina militar. O formato estabelecia uma cooperação entre MEC e Ministério da Defesa para dar apoio às escolas que optassem pelo novo modelo, bem como na preparação das equipes civis e militares que atuariam nessas instituições. O programa descrevia que a parte pedagógica da escola permaneceria com os educadores civis, mas a gestão administrativa da instituição seria feita por militares. Dentro da sala de aula, as escolas têm autonomia no projeto pedagógico. As aulas são dadas pelos professores da rede pública, que são servidores civis. Fora da sala de aula, militares da reserva atuam como monitores, disciplinando o comportamento dos alunos. Eles não têm permissão para interferir no que é trabalhado em aula ou ministrar materiais próprios.


O governo federal decidiu encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim). Criado em 2019, o programa permitia a transformação de escolas públicas para o modelo cívico-militar. Ministro da Educação Camilo Santana Fátima Meira/Estadão Conteúdo O ministro da Educação, Camilo Santana, usou as redes sociais nesta quinta-feira (13) para dizer que "não haverá fechamento" das escolas cívico-militares. O governo federal decidiu encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim). A decisão foi informada aos secretários de Educação de todo o País por meio de um ofício, revelado pelo Estadão e obtido pelo g1. Veja a publicação do ministro abaixo: Publicação do ministro da Educação Reprodução/Twitter A fala do ministro acontece após estados e municípios anunciarem o que será feito com as unidades cívico-militares. ACRE: Fim do programa não deve afetar unidades do estado ALAGOAS: Escolas devem ser afetadas pela extinção do programa AMAZONAS: Secretaria estadual analisa a decisão que impacta sete escolas BAHIA: Única escola do modelo será mantida com recursos de Feira de Santana DISTRITO FEDERAL: Escolas militarizadas não seguem programa e serão mantidas ESPÍRITO SANTO: Escolas vão passar para administrações municipais MINAS GERAIS: Estado analisa futuro da gestão de 17 escolas MATO GROSSO DO SUL: Estado vai manter escolas cívico-militares; municípios avaliam MATO GROSSO: Seduc-MT diz que irá manter escola cívico-militar PARAÍBA: Municípios vão decidir se escolas continuam ou não no formato PARANÁ: 12 escolas serão migradas para o modelo estadual cívico-militar, que já tem 194 escolas PERNAMBUCO: Rede estadual não aderiu ao programa, mas 3 escolas municipais aderiram PIAUÍ: Municípios mantêm escolas cívico-militares após fim de programa federal RIO DE JANEIRO: Estado e município vão manter unidades cívico-militares RIO GRANDE DO NORTE: Cinco escolas cívico-militares do RN serão afetadas SÃO PAULO: Tarcísio diz que vai criar programa próprio e ampliar unidades em SP TOCANTINS: Estado vai estudar novo formato para as escolas O programa Criado em setembro de 2019, o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares começou a ser posto em prática no ano seguinte. Foi proposto com o objetivo de diminuir a evasão escolar e inibir casos de violência escolar a partir da disciplina militar. O formato estabelecia uma cooperação entre MEC e Ministério da Defesa para dar apoio às escolas que optassem pelo novo modelo, bem como na preparação das equipes civis e militares que atuariam nessas instituições. O programa descrevia que a parte pedagógica da escola permaneceria com os educadores civis, mas a gestão administrativa da instituição seria feita por militares. Dentro da sala de aula, as escolas têm autonomia no projeto pedagógico. As aulas são dadas pelos professores da rede pública, que são servidores civis. Fora da sala de aula, militares da reserva atuam como monitores, disciplinando o comportamento dos alunos. Eles não têm permissão para interferir no que é trabalhado em aula ou ministrar materiais próprios.