Ibovespa abre em leve baixa nesta terça-feira

No dia anterior, o principal índice da bolsa de valores avançou 0,43%, aos 118.219 pontos. Ibovespa opera em baixa, puxado pelo exterior. Freepik O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em leve baixa nesta terça-feira (18), em um dia mais negativo no exterior, com bons resultados em balanços corporativos americanos, mas dados econômicos abaixo do esperado. Às 10h07, o índice caía 0,06%, aos 118.154 pontos. Veja mais cotações. No dia anterior, o Ibovespa fechou em alta de 0,43%, aos 118.219 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: altas de 0,11% no mês e de 7,74% no ano. O que está mexendo com os mercados? O dia no Brasil não conta com nenhum indicador muito relevante para os negócios, mas investidores seguem repercutindo os dados do IBC-Br divulgados pelo Banco Central do Brasil (BC) na véspera. Esse indicador é considerado a prévia do PIB oficial do país e mostrou que, em maio, a atividade econômica brasileira recuou 2% na comparação com abril. Com esse resultado, especialistas do BTG Pactual destacam que o mercado passou a precificar com mais força uma sequência de quedas na Selic, taxa básica de juros. Isso porque os juros altos encarecem os custos de tomada de crédito e financiamento e geram uma desaceleração econômica. "Um corte de juros em agosto é visto como um evento altamente provável pelo mercado. A principal incerteza é se o Copom começará com um movimento de redução de 0,25% ou 0,50%", comenta Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP). No exterior, investidores seguem de olho na temporada de balanços corporativos das empresas norte-americanas, com destaque para os bancos nestes primeiros dias, que trazem uma sinalização de como anda a maior economia do mundo para as empresas. O Bank of America reportou um lucro de US$ 7,4 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma alta de 19% em relação ao trimestre imediatamente anterior e acima das projeções. Analistas explicam que essa alta foi impulsionada, principalmente, pelos juros americanos, que estão entre 5,00% e 5,25% ao ano. O mercado aguarda, ainda hoje, a divulgação dos números do Morgan Stanley. Também nos Estados Unidos, os dados de vendas no varejo de maio vieram abaixo das expectativas do mercado, com uma alta de 0,2% ante 0,5% projetado.

Ibovespa abre em leve baixa nesta terça-feira

No dia anterior, o principal índice da bolsa de valores avançou 0,43%, aos 118.219 pontos. Ibovespa opera em baixa, puxado pelo exterior. Freepik O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em leve baixa nesta terça-feira (18), em um dia mais negativo no exterior, com bons resultados em balanços corporativos americanos, mas dados econômicos abaixo do esperado. Às 10h07, o índice caía 0,06%, aos 118.154 pontos. Veja mais cotações. No dia anterior, o Ibovespa fechou em alta de 0,43%, aos 118.219 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: altas de 0,11% no mês e de 7,74% no ano. O que está mexendo com os mercados? O dia no Brasil não conta com nenhum indicador muito relevante para os negócios, mas investidores seguem repercutindo os dados do IBC-Br divulgados pelo Banco Central do Brasil (BC) na véspera. Esse indicador é considerado a prévia do PIB oficial do país e mostrou que, em maio, a atividade econômica brasileira recuou 2% na comparação com abril. Com esse resultado, especialistas do BTG Pactual destacam que o mercado passou a precificar com mais força uma sequência de quedas na Selic, taxa básica de juros. Isso porque os juros altos encarecem os custos de tomada de crédito e financiamento e geram uma desaceleração econômica. "Um corte de juros em agosto é visto como um evento altamente provável pelo mercado. A principal incerteza é se o Copom começará com um movimento de redução de 0,25% ou 0,50%", comenta Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP). No exterior, investidores seguem de olho na temporada de balanços corporativos das empresas norte-americanas, com destaque para os bancos nestes primeiros dias, que trazem uma sinalização de como anda a maior economia do mundo para as empresas. O Bank of America reportou um lucro de US$ 7,4 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma alta de 19% em relação ao trimestre imediatamente anterior e acima das projeções. Analistas explicam que essa alta foi impulsionada, principalmente, pelos juros americanos, que estão entre 5,00% e 5,25% ao ano. O mercado aguarda, ainda hoje, a divulgação dos números do Morgan Stanley. Também nos Estados Unidos, os dados de vendas no varejo de maio vieram abaixo das expectativas do mercado, com uma alta de 0,2% ante 0,5% projetado.