Ibovespa abre em alta, com melhora no cenário da dívida americana
O principal índice do mercado de ações brasileiro avançou 1,15%, aos 110.054 pontos. Ibovespa Burak The Weekender/Pexels O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em alta nesta sexta-feira (26), com uma melhora nas perspectivas sobre a renegociação da dívida dos Estados Unidos e com os investidores ainda repercutindo as medidas para a indústria de automóveis anunciadas pelo governo ontem. Às 11h20, o índice subia 1,29%, aos 111.470 pontos. Veja mais cotações. No mesmo horário, as ações da Petrobras, uma das empresas com maior peso na composição do Ibovespa, subiam cerca de 1,5%. Na véspera, o Ibovespa teve alta de 1,15%, aos 110.054 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: Ganhos de 5,38% no mês e de 0,29% no ano. Queda de 0,62% na semana. O que está mexendo com os mercados? Os mercados amanheceram com uma perspectiva mais positiva sobre o tema que se tornou um grande gerador de aversão a riscos nas últimas semanas: a renegociação do teto da dívida dos Estados Unidos. Segundo notícias da Reuters, uma autoridade americana que preferiu não se identificar disse que o presidente Joe Biden (democrata) e o presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy (republicano), estão mais próximos de chegar a um acordo para elevar o limite de endividamento do governo. O porta-voz disse que, por enquanto, os principais pontos do possível acordo são: um aumento do financiamento para gastos discricionários com militares e veteranos; a manutenção dos gastos discricionários não relacionados à defesa nos níveis do ano atual; o acordo final especificará o valor total que o governo poderia gastar em programas discricionários como habitação e educação, mas não dividiria isso em categorias individuais. De acordo com a agência de notícias, republicanos e democratas ainda estão separados por cerca US$ 70 bilhões - de um valor total que seria bem superior a US$ 1 trilhão. No cenário doméstico, os investidores continuam repercutindo as medidas anunciadas pelo governo nesta quinta-feira (25), para baratear os carros populares. Entre as principais propostas do governo, estão: corte de impostos para reduzir o preço final de carro até R$ 120 mil em até 10,79%; adoção da taxa referencial (TR) como taxa de juros para projetos de pesquisa e inovação; R$ 4 bilhões em financiamentos em dólar por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES), voltados para empresas que trabalham com exportação. As medias foram bem recebidas pela indústria automotiva, mas voltaram a trazer preocupações sobre o lado fiscal do país, dizem analistas. Há dúvidas, por exemplo, sobre de onde virão os recursos para que o governo consiga compensar a perda de arrecadação com o corte de impostos. Além disso, especialistas indicam que mesmo diante da redução no preço final dos carros e da eventual criação de garantias ou de uma linha de crédito específica para o varejo, os impactos para o consumidor final ainda seriam bastante limitados. (Leia a análise completa). O mercado nacional também repercute a divulgação de novos dados econômicos. O Índice de Confiança da Construção, medido pelo FGV-Ibre, teve uma queda de 1,4 ponto em maio, para 94 pontos, ao menor patamar desde janeiro. Initial plugin text
O principal índice do mercado de ações brasileiro avançou 1,15%, aos 110.054 pontos. Ibovespa Burak The Weekender/Pexels O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em alta nesta sexta-feira (26), com uma melhora nas perspectivas sobre a renegociação da dívida dos Estados Unidos e com os investidores ainda repercutindo as medidas para a indústria de automóveis anunciadas pelo governo ontem. Às 11h20, o índice subia 1,29%, aos 111.470 pontos. Veja mais cotações. No mesmo horário, as ações da Petrobras, uma das empresas com maior peso na composição do Ibovespa, subiam cerca de 1,5%. Na véspera, o Ibovespa teve alta de 1,15%, aos 110.054 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: Ganhos de 5,38% no mês e de 0,29% no ano. Queda de 0,62% na semana. O que está mexendo com os mercados? Os mercados amanheceram com uma perspectiva mais positiva sobre o tema que se tornou um grande gerador de aversão a riscos nas últimas semanas: a renegociação do teto da dívida dos Estados Unidos. Segundo notícias da Reuters, uma autoridade americana que preferiu não se identificar disse que o presidente Joe Biden (democrata) e o presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy (republicano), estão mais próximos de chegar a um acordo para elevar o limite de endividamento do governo. O porta-voz disse que, por enquanto, os principais pontos do possível acordo são: um aumento do financiamento para gastos discricionários com militares e veteranos; a manutenção dos gastos discricionários não relacionados à defesa nos níveis do ano atual; o acordo final especificará o valor total que o governo poderia gastar em programas discricionários como habitação e educação, mas não dividiria isso em categorias individuais. De acordo com a agência de notícias, republicanos e democratas ainda estão separados por cerca US$ 70 bilhões - de um valor total que seria bem superior a US$ 1 trilhão. No cenário doméstico, os investidores continuam repercutindo as medidas anunciadas pelo governo nesta quinta-feira (25), para baratear os carros populares. Entre as principais propostas do governo, estão: corte de impostos para reduzir o preço final de carro até R$ 120 mil em até 10,79%; adoção da taxa referencial (TR) como taxa de juros para projetos de pesquisa e inovação; R$ 4 bilhões em financiamentos em dólar por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES), voltados para empresas que trabalham com exportação. As medias foram bem recebidas pela indústria automotiva, mas voltaram a trazer preocupações sobre o lado fiscal do país, dizem analistas. Há dúvidas, por exemplo, sobre de onde virão os recursos para que o governo consiga compensar a perda de arrecadação com o corte de impostos. Além disso, especialistas indicam que mesmo diante da redução no preço final dos carros e da eventual criação de garantias ou de uma linha de crédito específica para o varejo, os impactos para o consumidor final ainda seriam bastante limitados. (Leia a análise completa). O mercado nacional também repercute a divulgação de novos dados econômicos. O Índice de Confiança da Construção, medido pelo FGV-Ibre, teve uma queda de 1,4 ponto em maio, para 94 pontos, ao menor patamar desde janeiro. Initial plugin text