Após reforma tributária, União Brasil quer FNDE e Correios para apoiar governo
Demanda por cargos está por trás na resistência para votar projeto dá ao governo voto de desempate no Carf na demora para oficializar a troca de Daniela Carneiro por Celso Sabino no Ministério do Turismo. Os ministros do União Brasil Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), Juscelino Filho (Comunicações) e Daniela Carneiro (Turismo) FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO; ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO; FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Após a aprovação da reforma tributária, o preço cobrado pelo União Brasil - um dos partidos do Centrão - para apoiar outras pautas do governo Lula (PT) subiu. É por isso que a votação do projeto de lei que devolve ao governo o voto de desempate no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) - relativamente mais simples que a mudança nos impostos - travou. Também é essa a razão para a demora na oficialização da troca de Daniela Carneiro, que é do União Brasil mas está de saída do partido, por Celso Sabino (União-PA) no comando do Ministério do Turismo. Houve, inclusive, ameaça de travar a reforma tributária, o que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não deixou acontecer. O União, que já chefia 3 ministérios (Desenvolvimento Regional, Comunicações e Turismo), quer o comando dos Correios e do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) e dos Correios para continuar a apoiar o governo. Além desses órgãos, a legenda - uma das integrantes do Centrão - gostaria de comandar a Empresa Brasileira de Turismo (Embratur). Embora esteja na alçada do Ministério do Turismo, comandado pelo União, o órgão é comandado atualmente por Marcelo Freixo (PT) - e Lula não aceita a mudança. O presidente também blindou o comando do Ministério da Saúde. Mas, aliados avaliam que seria possível ceder a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) que, assim como o FNDE, tem orçamento bilionário.
Demanda por cargos está por trás na resistência para votar projeto dá ao governo voto de desempate no Carf na demora para oficializar a troca de Daniela Carneiro por Celso Sabino no Ministério do Turismo. Os ministros do União Brasil Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), Juscelino Filho (Comunicações) e Daniela Carneiro (Turismo) FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO; ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO; FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Após a aprovação da reforma tributária, o preço cobrado pelo União Brasil - um dos partidos do Centrão - para apoiar outras pautas do governo Lula (PT) subiu. É por isso que a votação do projeto de lei que devolve ao governo o voto de desempate no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) - relativamente mais simples que a mudança nos impostos - travou. Também é essa a razão para a demora na oficialização da troca de Daniela Carneiro, que é do União Brasil mas está de saída do partido, por Celso Sabino (União-PA) no comando do Ministério do Turismo. Houve, inclusive, ameaça de travar a reforma tributária, o que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não deixou acontecer. O União, que já chefia 3 ministérios (Desenvolvimento Regional, Comunicações e Turismo), quer o comando dos Correios e do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) e dos Correios para continuar a apoiar o governo. Além desses órgãos, a legenda - uma das integrantes do Centrão - gostaria de comandar a Empresa Brasileira de Turismo (Embratur). Embora esteja na alçada do Ministério do Turismo, comandado pelo União, o órgão é comandado atualmente por Marcelo Freixo (PT) - e Lula não aceita a mudança. O presidente também blindou o comando do Ministério da Saúde. Mas, aliados avaliam que seria possível ceder a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) que, assim como o FNDE, tem orçamento bilionário.