Após alta do IPCA-15, Haddad diz que inflação deve fechar 2024 dentro da meta
Segundo o IBGE, preços subiram 0,44% em setembro, puxados pela alta da energia elétrica. Meta do governo para inflação no ano é de 3% e será considerada cumprida se ficar em 4,5%. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em imagem de outubro de 2024 Diogo Zacarias/MF O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (24) que a inflação deve fechar o ano de 2024 dentro da meta do governo – de 3%, com tolerância entre 1,5% e 4,5%. A declaração foi feita depois de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar o resultado da inflação para setembro. Os preços subiram 0,44% – a maior variação para o mês desde 2021. “Embora os núcleos tenham apontado aí uma variação superior à esperada, mas, se lembrarmos que o mês passado aconteceu exatamente o oposto, no acumulado do ano, estamos entendendo que a inflação deve ficar dentro da meta”, declarou. “No meu ponto de vista, tem mais a ver com a questão do câmbio e da seca do que propriamente algum impulso maior dos preços reiterado”, completou o ministro em entrevista a jornalistas em Washington, nos Estados Unidos. A alta no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em setembro foi puxada pelos preços da energia elétrica residencial. Em setembro, a bandeira vermelha patamar 1 estava em vigor, com adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts consumidos. A alta está relacionada à seca, que obriga o operador do sistema elétrico a acionar mais usinas termelétricas – mais caras. Haddad se disse preocupado com o impacto da seca no preço da energia e dos alimentos, mas frisou que a inflação deve fechar o ano dentro da meta. Teto da meta Miriam Leitão: Inflação encostando na meta preocupa Nesta semana, os economistas do mercado financeiro aumentaram a sua projeção de inflação para 2024. O indicador deve fechar o ano no teto da meta, em 4,5%, segundo os analistas. Na última semana, os economistas previam uma inflação de 4,39% no ano. A alta nesta segunda (21) segue a trajetória de aumento das expectativas do IPCA pelo mercado financeiro.
Segundo o IBGE, preços subiram 0,44% em setembro, puxados pela alta da energia elétrica. Meta do governo para inflação no ano é de 3% e será considerada cumprida se ficar em 4,5%. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em imagem de outubro de 2024 Diogo Zacarias/MF O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (24) que a inflação deve fechar o ano de 2024 dentro da meta do governo – de 3%, com tolerância entre 1,5% e 4,5%. A declaração foi feita depois de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar o resultado da inflação para setembro. Os preços subiram 0,44% – a maior variação para o mês desde 2021. “Embora os núcleos tenham apontado aí uma variação superior à esperada, mas, se lembrarmos que o mês passado aconteceu exatamente o oposto, no acumulado do ano, estamos entendendo que a inflação deve ficar dentro da meta”, declarou. “No meu ponto de vista, tem mais a ver com a questão do câmbio e da seca do que propriamente algum impulso maior dos preços reiterado”, completou o ministro em entrevista a jornalistas em Washington, nos Estados Unidos. A alta no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em setembro foi puxada pelos preços da energia elétrica residencial. Em setembro, a bandeira vermelha patamar 1 estava em vigor, com adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts consumidos. A alta está relacionada à seca, que obriga o operador do sistema elétrico a acionar mais usinas termelétricas – mais caras. Haddad se disse preocupado com o impacto da seca no preço da energia e dos alimentos, mas frisou que a inflação deve fechar o ano dentro da meta. Teto da meta Miriam Leitão: Inflação encostando na meta preocupa Nesta semana, os economistas do mercado financeiro aumentaram a sua projeção de inflação para 2024. O indicador deve fechar o ano no teto da meta, em 4,5%, segundo os analistas. Na última semana, os economistas previam uma inflação de 4,39% no ano. A alta nesta segunda (21) segue a trajetória de aumento das expectativas do IPCA pelo mercado financeiro.